♪ Nasce o sol a 2 de julho, brilha mais que no primeiro. É sinal que neste dia, até o sol é brasileiro ♪

sábado, 13 de agosto de 2011

A história viva dos anos da ditadura

O livro 68 a geração que queria mudar o mundo é um calhamaço de 690 páginas que, em vez de assustar pelo peso e volume, deixa em toda a gente um fascínio. Explico, ou tento explicar. De agora em diante, ele será um volume de consulta obrigatória, para que não se cometam mais tantos atentados à história e à verossimilhança em telenovelas, peças e filmes no Brasil, quando o assunto for ditadura. 

Organizado por Eliete Ferrer, publicado pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, no livro participam 100 autores em 170 relatos. Em mensagem coletiva no grupo da internet “os amigos de 68”, Eliete informa que nele se encontram “histórias reais ocorridas desde 1964 até a abertura política - nas reuniões, na militância, nas manifestações, nas discussões, na prisão, nas ações armadas ou não, nos treinamentos, na clandestinidade, no Brasil ou no exterior, no exílio. O diferencial do nosso livro caracteriza-se pela revelação do lado humano e afetivo daqueles que não aceitaram a prepotência do Golpe de 64, concebido e engendrado nos Estados Unidos”.

 



De fato, se em alguns relatos individuais as angústias e o heroísmo de militantes socialistas nem sempre se acham realçados, na maioria dos textos e no seu quadro geral se depreende uma história rica da vida de jovens, de homens e mulheres na última ditadura, que, setores à direita queiram ou não, está na agenda do mundo político do Brasil. O livro vem numa luta que exige resposta da civilização brasileira aos assassinatos até hoje encobertos. Mais precisamente, na batalha incansável dos familiares dos mortos que continuam a busca dos corpos dos filhos, pais e irmãos. “68 a geração que queria mudar o mundo” é parte ativa da consciência do país que deseja uma punição exemplar para crimes contra a humanidade, que são imprescritíveis por todas as convenções internacionais do Direito. 



O melhor e mais agradável em 68 a geração que queria mudar o mundo é que ele não é um volume de teses. Em seu conjunto lêem-se relatos plenos de frescor, isso quer dizer, de sangue vivo, da hora, recuperado com o frescor da memória. É um livro necessário, porque nele estão as chamadas fontes primárias, as pessoas fora dos arquivos, contando o que viveram, penaram ou mesmo imaginaram nos anos do terror da ditadura brasileira. Delas vêm os documentos primários da luta dos malditos anos. É um livro urgente, para ser lido e divulgado. 

Nele hão de se debruçar historiadores, roteiristas, cineastas, teatrólogos e jovens de todo o gênero e escolas para que compreendam o mundo que ainda lhes é desconhecido, de pessoas iguais a eles, que viveram, morreram ou escaparam por um triz, em situação-limite. São relatos da vida clandestina, de acontecimentos inimagináveis de “expropriações revolucionárias”, ou como a repressão as chamava, de assaltos a bancos por terroristas. Histórias de treinamento de guerrilha no Brasil, um documento vivo e inédito, e de amor, do amor que sobrevivia entre as porradas e tensões. 



O curioso, para muitos, é que nele há também lugar para o humor, pois que os tempos eram duríssimos, mas os homens além do terror e crimes sofridos, também possuíam ou procuravam motivos para rir. Como neste caso, digno de Stanislaw Ponte Preta, o grande humorista que desmontou o ridículo da ditadura brasileira. Copio trecho do depoimento de Emílio Myra e Lopez: 

“Um colega seu de ofício (do advogado Lino Ventura) defendia uma mulher e durante o seu processo ocorre o fato, verídico e registrado em seus autos. O advogado de sua defesa inquire o sargento, sua testemunha de acusação. 

- Senhor sargento, por que o senhor acusa minha cliente de ser subversiva? 

- Pelo material apreendido em sua casa – responde. 

- Mas, especificamente, que material? 

- Umas cartas... 

O advogado prossegue. 

- Sargento, seriam estas castas, às quais se refere? 

- Sim, senhor, são estas cartas. 

- Mas sargento, estas cartas estão escritas em idioma francês, o senhor tem conhecimento do idioma francês? 

- Não senhor – responde o sargento para espanto e risos no plenário. 

Insiste o advogado. 

- Senhor sargento, se o senhor não conhece o idioma francês, como pode, por estas cartas, acusar minha cliente de ser subversiva? 

- Mas é claro – prossegue convicto o sargento – eu li nas entrelinhas”. 

Há outros, muitos outras histórias, casos, depoimentos, poemas, entre o drama, o trágico e a comédia. Há pelo menos 169 outros relatos. Mas tenham pena deste digitador. Leiam o livro.

Fonte:  Opera Mundi

12 de agosto de 1984: Tancredo é lançado candidato à Presidência


“Nosso propósito é presidir o grande acordo nacional para a transformação do Brasil em um país restaurado em sua honra, em sua riqueza e sua dignidade”, disse Tancredo Neves no discurso que pronunciou após a homologação de sua candidatura pela Convenção do PMDB.
Tancredo recebeu 656 votos dos 688 depositados nas urnas, enquanto seu companheiro de chapa, José Sarney teve 543 votos. Em seu discurso de 50 minutos, interrompido 60 vezes pelos aplausos das três mil pessoas que lotavam as galerias da Câmara dos Deputados, Tancredo assumiu o compromisso de convocar uma Constituinte “com a urgência necessária”, combater de forma não recessiva a inflação, apoiar a empresa nacional e renegociar a dívida externa. Além disso, o então futuro Presidente expôs toda sua plataforma de ação, que ia desde a restauração das eleições diretas em todos os níveis até promessas de reestruturar a Federação, assegurar terras dos índios, promover a reforma tributária e encarar a integração do Nordeste como a “maior e mais importante prioridade nacional”.

“O povo brasileiro reclama mudanças, e iremos promovê-las. Não faremos apenas um governo de transição. Nosso propósito é o de presidir o grande acordo nacional para a transformação do Brasil”, prometia o então governador de Minas Gerais. O lançamento da candidatura de Tancredo foi apenas o início da bela caminhada rumo à redemocratização, cujo ápice se daria no ano seguinte, quando a chapa Tancredo-Sarney era eleita para governar o país.

Apesar da trajetória emocionante, a história não teve um final plenamente feliz. Em 14 de março do ano seguinte, na véspera de sua posse como Presidente, Tancredo adoeceu gravemente e morreu 39 dias depois, sem ter assumido o cargo executivo mais importante no Brasil, que estava emocionado com o fim da ditadura. Com a morte de Tancredo, Sarney assumiu a Presidência, permanecendo no posto até 1990. 

No dia do lançamento de sua candidatura, contudo, Tancredo trilhava outros rumos para o futuro do Brasil: 

“O nosso pacto social afasta desânimos e ressentimentos, covardias e represálias, acomodações e revanchismo, para abrir o país a uma nova estação na história. Não será um tempo de milagres, nem de ostentação constrangedora. Tudo faremos para que os brasileiros tenham direito ao trabalho, à honra e à liberdade. Para essa Luta, em nome da Aliança Democrática, conto com a ajuda de Deus e a força do povo”.


Fonte: historica.com.br/hoje-na-historia


segunda-feira, 25 de julho de 2011

25 de Julho, Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha

As mulheres negras da diáspora africana celebram 25 de julho, Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha. A escolha da data ocorreu no I Encontro das Mulheres Negras da América Latina e do Caribe, realizado na República Dominicana, em 1992. Estiveram presentes mulheres negras de mais de 70 países, com o objetivo de dar visibilidade à sua presença nestes continentes, como símbolo de (re) união e de (re) conhecimento mundial de suas histórias de vida guerreira, combativa e imprescindível à construção de um mundo solidário, multiétnico e pluricultural. Esta mulher negra tem, em comum, vidas marcadas pela opressão de gênero, agravadas pelo racismo e pela exploração de classe. 

Para comemorar este dia, a Secretaria Estadual de Políticas para a Mulher (SPM) realizou nesta hoje, segunda-feira (25) o encontro Geração – Gênero, Raça, Campo e Ação, no Hotel Vila Velha, em Salvador. O evento, que reuniu representantes do governo da Bahia e de entidades negras, teve como finalidade discutir políticas públicas voltadas às mulheres negras, que representam mais de 70% das que moram em Salvador, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad/2007). 

O acesso ao mercado de trabalho foi um dos temas abordados. Para a representante da Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen), Luana Soares, as mulheres negras ainda encontram muitas dificuldades quando o assunto é emprego estável e salário. “Ganhamos menos que as mulheres consideradas brancas e sofremos preconceitos na hora de disputar uma vaga de emprego”.

De forma geral, os dados de 2010 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) apontam que as mulheres recebem salário inferior ao dos homens, têm maior presença no mercado informal e enfrentam dupla jornada de trabalho, por causa dos afazeres domésticos. A depender da profissional, a diferença salarial chega a mais de 30%.

A secretária da SPM, Vera Lúcia Barbosa, afirmou que a secretaria atua em dois eixos: enfrentamento à violência contra as mulheres e a autonomia econômica. “É através desses eixos temáticos que estamos desenvolvendo ações de políticas públicas para as mulheres, de forma geral. Para as negras, queremos trabalhar com projetos próprios para elas, já que nenhuma mulher é igual à outra”.

Há 19 anos era criado o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. O dia 25 de julho foi escolhido durante o 1º Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, em Santo Domingo, capital da República Dominicana, em 1992. Na capital baiana, a data também já faz parte do calendário oficial desde 2008, instituída através da lei nº 7.440. 


Fontecomunicacao.ba.gov.br

sábado, 9 de julho de 2011

Ciclo de debates: 200 anos da Mídia na Bahia

O Instituto Geográfico e Histórico da Bahia - IGHB promoverá na sua sede o ciclo de debates 200 anos da mídia na Bahia, com o qual amplia as comemorações pela passagem do bicentenário da instalação da imprensa na Bahia.




PROGRAMAÇÃO
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Quando?...
12 e 13 de julho de 2011 (terça e quarta-feira)
das 14h às 18h

Inscrições?...
Devem ser feitas por e-mail (ighb@ighb.org.br)

Informações?...
Tel: (71) 3329-4463

Fonte: IGHB

sexta-feira, 1 de julho de 2011

O que é o 2 de Julho?

A comemoração do dia 2 de Julho é uma celebração às tropas do Exército e da Marinha Brasileira que, através de muitas lutas, conseguiram a separação definitiva do Brasil do domínio de Portugal, em 1823. Neste dia as tropas brasileiras entraram na cidade de Salvador, que era ocupada pelo exército português, tomando a cidade de volta e consolidando a vitória.
Esta é uma data máxima para a Bahia e uma das mais importantes para a nação, já que, mesmo com a declaração de independente, em 1822, o Brasil ainda precisava se livrar das tropas portuguesas que persistiam em continuar em algumas províncias. Então, pela sua importância, principalmente para os baianos, todos os anos a Bahia celebra o 2 de Julho. Tropas militares relembram a entrada do Exército na cidade e uma série de homenagens são feitas aos combatentes.
Entre todas as comemorações, a do ano de 1849 teve um convidado muito especial. O marechal Pedro Labatut, que liderou a tropas brasileiras nas primeiras ofensivas ao Exército Português, participou do desfile, já bastante debilitado e sem recursos financeiros, mas com a felicidade de homenagear as tropas das quais fez parte.

Para chegar a este dia, muita luta foi travada...

O Brasil do início do século XVIII ainda era dominado por Portugal, enquanto o Rio de Janeiro, Pernambuco, Minas Gerais e a Bahia continuavam lutando pela independência. As províncias não suportavam mais a situação e, percebendo os privilégios que o Rio de Janeiro estava recebendo por ser a capital, Pernambuco e Bahia resolveram se rebelar. 
Recife deu início a uma revolução anti-colonial em 6 de março de 1817. Esta revolução tinha uma ligação com a Bahia, já que havia grupos conspiradores compostos por militares, proprietários de engenhos, trabalhadores liberais e comerciantes. Ao saber desta movimentação, o então governador da Bahia, D. Marcos de Noronha e Brito advertiu alguns deles pessoalmente.
O governo estava em cima dos conspiradores e, devido à violenta série de assassinatos, muito baianos resolveram desistir. Com toda esta repressão, a revolução de Recife acabou sendo derrotada. Os presos pernambucanos foram trazidos para a Bahia, sendo muitos fuzilados no Campo da Pólvora ou presos na prisão de Aljube, onde grande personagens baianos também estavam presos.

Movimentação pela independência:

Diante das insatisfações, começaram as guerras pela independência. Os oficiais militares e civis baianos passaram a restringir a Junta Provisória do Governo da Bahia, que ditava as ordens na época, e com esta atitude foi formado um grupo conspirativo que realizou a manifestação de 3 de Novembro de 1821. 
Esta manifestação exigia o fim da Junta Provisória, mas foi impedida pela "Legião Constitucional Lusitana", ordenada pelo coronel Francisco de Paula e Oliveira. Os dias se passaram e os conflitos continuavam intensos. Muitos brasileiros morreram em combate.

Força portuguesa:

No dia 31 de Janeiro de 1822 a Junta Provisória foi modificada. E depois de alguns dias, chegou de Portugal um decreto que nomeava o brigadeiro português, Ignácio Luiz Madeira de Mello, o novo governador de Armas.
Os oficias brasileiros não aceitavam esta imposição, pois este decreto teria que passar primeiro pela Câmara Municipal. Houve, então, forte resistência que envolveu muitos civis e militares.


Madeira de Mello não perdeu tempo e colocou as tropas portuguesas em prontidão, declarando que iria tomar posse. No dia 19 de fevereiro, os portugueses começaram a invadir quartéis, o forte São Pedro, inclusive o convento da Lapa, onde haviam alguns soldados brasileiros. Neste episódio, a abadessa Sónor Joana Angélica tentou impedir a entrada das tropas, mas acabou sendo morta.
 Concluída a ocupação militar portuguesa em Salvador, Madeira de Mello fortaleceu as ligações entre a Bahia e Portugal. Assim a cidade recebeu novas tropas portuguesas e muitas famílias baianas fugiram para as cidades do recôncavo.

Contra-ataque brasileiro:

No recôncavo, houve outras lutas para a independência das cidades e o fortalecimento do exército brasileiro. O coronel Joaquim Pires de Carvalho reuniu todo seu armamento e tropas e entregou o comando ao general Pedro Labatut. Este, assim que assumiu, intimidou Madeira de Mello.
Labatut organizou todo seu exército em duas brigadas e iniciou uma série de providências. Aos poucos o exército brasileiro veio conquistando novos territórios até chegar próximo a cidade de Salvador.
Madeira de Mello recebeu novas tropas de Portugal e pretendia fechar o cerco pela ilha de Itaparica e Barra do Paraguaçu. Esta atitude preocupava os brasileiros, mas os movimentos de defesa do território cresciam. E foi na defesa da Barra do Paraguaçu que Maria Quitéria de Jesus Medeiros se destacou, uma corajosa mulher que vestiu as fardas de soldado do batalhão de "Voluntários do Príncipe" e lutou em defesa do Brasil.
Em maio de 1823, Labatut, em uma demonstração de autoridade, ordenou prisões de oficiais brasileiros, mesmo sendo avisado do erro que estava cometendo, e acabou sendo cassado do comando e preso. O coronel José Joaquim de Lima e Silva assumiu o comando geral do Exército e no dia 3 de Junho ordenou uma grande ofensiva contra os portugueses. Com a força da Marinha Brasileira, o coronel apertou o cerco contra a cidade de Salvador, que estava sob domínio português, restringindo o abastecimento de materiais de primeira necessidade. Diante destes fortes ataques e das necessidades que estavam passando, Madeira de Mello enviou apelos e acabou se rendendo. Com a vitória, o Exército Brasileiro entrou em Salvador consolidando a retomada da cidade e fim da ocupação portuguesa no Brasil.


Personagens

Caboclo e Cabocla:
Estas figuras simbólicas foram criadas para homenagear os batalhões e os heróis de 1823 que, pela bravura e coragem, lutaram pela liberdade do Brasil. A história conta que o povo resolveu fazer sua própria comemoração e, em 1826, levou uma escultura de um índio para representar as tropas, já que não poderia ser um homem branco, porque lembrava os portugueses, nem os negros que, na época, não eram valorizados. Vinte anos depois, a Cabocla foi incluída nas comemorações.

Maria Quitéria:
A maior heroína nas lutas pela independência do Brasil, na Bahia. Maria, ao ficar sabendo das movimentações sobre as lutas da independência, conseguiu uma farda do exército e se alistou para combater as tropas portuguesas. Participou de diversas batalhas e foi consagrada solenemente na chegada do exército à Salvador.

Joana Angélica:
Abadessa no convento da Lapa, Joana tentou proteger os soldados brasileiros contra a invasão do convento, mas acabou sendo morta.

Brigadeiro Ignácio Luiz Madeira de Mello:
Vindo de Portugal, assumiu o governo das Armas por imposição portuguesa. Tomou posse utilizando a força bruta e dominando a cidade de Salvador. Fortaleceu a relação entre Portugal e Bahia. Lutou contra o exército brasileiro.

General Pedro Labatut:
Foi quem assumiu o exército brasileiro das mãos do coronel Joaquim Pires de Carvalho e começou a enfrentar o exército português. Um homem duro, Labatut conseguiu reestruturar as tropas e reerguer a vontade pela liberdade do Brasil.

Coronel José Joaquim de Lima e Silva:
Assumiu o comando geral do exército brasileiro depois da prisão do general Pedro Labatut. Fez uma intensa ofensiva às tropas portuguesas. Conseguiu derrubar Madeira de Mello e assumir de volta a cidade de Salvador, vencendo a guerra.

O Brasão

Com a independência política da Bahia foi necessário criar um Brasão de Armas. Ele tinha que representar os valores materiais e simbólicos da conquista, sem esquecer das batalhas e lutas que foram necessárias. Muitos estudos foram realizados e o povo teve a oportunidade de interferir. As idéias populares tornaram-se projetos na Assembléia Legislativa, em 1947.
Depois de analisados os projetos, a Câmara dos Deputados teve,em mãos, um projeto que reunia todos os pontos de vista, quer heráldico, político, espiritual ou tradicional e assim foi criado o Brasão ao 2 de Julho.


Constituem o Brasão de Armas baiano, os seguintes símbolos:

:: Estrela simbolizando o próprio estado como timbre.

:: Escudo azul com um contra-chefe saindo do bordo direito que mostra a popa cuja vela está içada. Nesta embarcação está um marujo acenando para a praia com um lenço, podendo avistar o Monte Pascoal.

:: Insígnia: dois tenentes dispostos sob um listel azul com a inscrição do lema “Per Ardua Surgo” que quer dizer “Pela dificuldade eu venço”.

:: O primeiro tenente, um homem semi-nú com uma bigorna personificando a indústria local.

::O segundo tenente, uma mulher usando chapéu frígio com a bandeira da Bahia personificando a República.

:: Logo acima do timbre a inscrição Estado da Bahia e, ao pé do Brasão a palavra Brasil.


HINO AO 2 DE JULHO
  
Letra: Ladislau dos Santos Titara
Música: José dos Santos Barreto


Nasce o sol a 2 de julho
Brilha mais que no primeiro
É sinal que neste dia
Até o sol é brasileiro

Nunca mais o despotismo
Referá nossas ações
Com tiranos não combinam
Brasileiros corações

Cresce, oh! Filho de minha alma
Para a pátria defender,
O Brasil já tem jurado
Independência ou morrer.

Nunca mais o despotismo
Referá nossas ações
Com tiranos não combinam
Brasileiros corações

Salve, oh! Rei das campinas
De Cabrito e Pirajá
Nossa pátria hoje livre
Dos tiranos não será 

Fonte: ibahia.globo.com