
O sobrado da Fazenda Camuciatá do Barão de Jeremoabo, localizado a cerca de 9,4 km da sede do município de Itapicuru, no litoral norte da Bahia, e tombado em 1994 pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), está sendo restaurado. A iniciativa acontece graças aos editais do IPAC que auxiliam a política pública da Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA) na preservação dos patrimônios culturais baianos.
Segundo o diretor geral do IPAC, Frederico Mendonça, os editais possibilitam a participação efetiva da sociedade civil nas políticas culturais. “Um dos objetivos dos editais é apoiar projetos de restauração de bens edificados já tombados e reconhecidos pela sua importância e singularidade, como é o caso da Casa de Engenho do Barão de Jeremoabo”, diz Mendonça. Para o dirigente estadual, os editais garantem ferramentas transparentes e democráticas para a distribuição de recursos públicos. “De 2009 a 2011 o IPAC já está executando 73 projetos, reunindo R$ 2 milhões de investimentos do Fundo de Cultura da Bahia em editais no período 2008-2010”, comenta Mendonça.
A obra está sendo realizada por R$ 499,9 mil e terá duração de até seis meses, com objetivo de conter a degradação física do monumento. “Pretendo transformar esse prédio em um Museu do Nordeste”, diz o atual proprietário Álvaro Dantas, descendente do Barão de Jeremoabo. “É grande a satisfação de saber que a Bahia pode contar com mais um monumento dessa importância”, comemora Dantas.
O imóvel com elevado valor arquitetônico em estilo neoclássico detém precioso acervo museológico composto de mobiliário antigo, arte sacra, louças, pratarias, quadros, objetos de arte decorativa, livros, documentos e indumentárias, datados dos séculos 18 e 19. O prédio, projetado pelo engenheiro baiano José Ramos, lembra pequena uma pequena vila toscana com hall central e planta simétrica. No andar superior estão salas, quartos e capela com imagens barrocas e, no inferior, sala de jantar, quartos, cozinha e escada em jacarandá. Móveis antigos, cristais, lustres, retratos a óleo, jarras, bacias e utensílios de louça portuguesa completam o acervo, além de livros em francês e português, cartas, mapas e selos.

Assessoria de Comunicação IPAC – em 30.05.2011 - Jornalista responsável Geraldo Moniz (drt-ba 1498) – (71) 8731-2641 – Texto-base: estagiária Rosânia Santos. Contatos: (71) 3117-6490, ascom.ipac@ipac.ba.gov.br - Facebook: Ipacba Patrimônio - Twitter: @ipac_ba
Fonte: ipac.ba.gov.br
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