♪ Nasce o sol a 2 de julho, brilha mais que no primeiro. É sinal que neste dia, até o sol é brasileiro ♪

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Festa Junina? De onde vens?

Falou em Festa Junina lembra-se logo do forró, fogueira, dançar agarradinho, frio,  bolo de fubá, amendoim, licor... Hum... Coisa boa hein?! Mas de onde vem essa ma-ra-vi-lho-sa festa?


Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. Sendo a princípio, a festa era chamada de Joanina.
De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal). Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha. 

Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas. 
Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.
Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas.
Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos. 

Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais.


 As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.
No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.
Já na região Sudeste são tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.
Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.

Toda Festa Junina deve contar com os pratos típicos, pois eles fazem parte da tradição desta importante festa da cultura popular brasileira. São doces, salgados e bebidas que estão relacionados, principalmente, à cultura do campo e da região interior do Brasil. Podemos destacar que muitos cereais (milho, arroz, amendoim) estão na base de grande parte das receitas destas comidas. O coco também aparece em grande parte das receitas, principalmente dos doces.
As principais bebidas e comidas de Festa Junina são o arroz doce, bolo de milho verde, baba de moça, biscoito de polvilho, pipoca, pamonha, canjica, milho cozido, quentão (bebida feita com gengibre, pinga e canela), batata doce assada, bolo de fubá, bom-bocado, broa de fubá, cocada, doce de abóbora, doce de batata-doce, maria-mole, pé de moleque, cuzcuz, quebra queixo, quindim, vinho quente, suspiro entre outras coisas.

 Além disso tem as músicas juninas, como Capelinha de Melão, de João de Barros e Adalberto Rieiro, Pedro, Antônio e João, de Benedito Lacerda e Oswaldo Santiago, Sonho de Papel, de Carlos Braga e Adalberto Ribeiro, Pula Fogueira, de João B. Filho, Cai cai Balão etc.
Entre as brincadeiras juninas está a pescaria, corrida de saco, corrida do saci-pererê, derrubando latas, correio elegante, pau de sebo, quebra pote e corrida do ovo na colher.

Bem... em suma caro leitor, os festejos juninos são bem divertidos. Então "vamu simbora"... você não vai ficar ai parado com cara de paisagem né?! Escolha seu destino, chama os amigos e pé na estrada... avia-te!






Fonte: suapesquisa.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário