Após tensos debates, sobretudo com a China, os ministros da Economia dos países do G20, reunidos em Paris neste sábado, conseguiram fechar um acordo sobre os indicadores que irão medir os desequilíbrios macroeconômicos entre os países.
China é principal obstáculo para acordo no G20 |
Os novos indicadores incluem a taxa de câmbio, elemento que o governo brasileiro brasileiro avalia como “muito positivo”.
A China, que até os últimos instantes estava bloqueando as negociações, aceitou, contrariando as expectativas gerais, incluir a taxa de câmbio como um dos elementos que vão ser levados em conta para definir os déficits ou superávits excessivos dos países.
O ministro brasileiro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o Brasil “saiu satisfeito com esse acordo” porque ele contemplou muitos aspectos importantes para o Brasil.
“Nós chegamos a um acordo para colocar os vários indicadores que interessavam ao Brasil, particularmente. O principal para nós eram as contas externas e taxa de câmbio”, disse Mantega.
“O Brasil está plenamente satisfeito porque (o acordo) aponta alguns desequilíbrios externos que indicam que existe guerra cambial, que existem países com o câmbio mais valorizado do que outro. Portanto, vai na direção que o Brasil gostaria”, disse o ministro.
Fonte: g1.globo.com
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